Capital mineira poderá ter mais 10 mil quartos em hotéis cinco estrelas até 2014
Futuro hotel Fasano, na praça da Liberdade, em BH (crédito: Arquiteto Raphael Hardy Filho)
Na disputa para sediar a abertura da Copa de 2014, um dos desafios para a cidade de Belo Horizonte é hospedar os visitantes em um evento deste porte. Com 33 mil leitos em um raio de 100 km em torno da capital, a rede hoteleira local até poderia ser capaz de receber com folga o público dos jogos da Copa.
Mas na capital mineira, que conta com apenas um único hotel no padrão cinco estrelas, o problema é muito mais qualitativo que quantitativo. A Fifa, em suas normas, não faz uma exigência clara sobre o número de leitos ou sobre padrão de qualidade de hotéis nas cidades-sede, mas a expectativa é de que a rede local seja capaz de receber um terço da capacidade do estádio em que os jogos acontecerão.
No caso, 23 mil hóspedes seria o mínimo, considerando que o Mineirão abrigará até 69 mil torcedores.
A Fifa recomenda que existam quatro hotéis de alto nível disponíveis --dois para as seleções, um para a própria federação, e outro para personalidades importantes, o que é um problema para Belo Horizonte. Para a abertura da Copa --pleiteada pela cidade-- certamente se espera um número ainda maior, pelo interesse de chefes de estado, celebridades e outros turistas que exigem um padrão elevado de hospedagem.
Segundo o presidente do Comitê Executivo municipal da Copa, Tiago Lacerda, a demanda por hotéis de quatro e cinco estrelas é algo que já existe na cidade. “Esse não é um problema para a Copa do Mundo. É um problema para ontem. Independente da Copa, é inadmissível Belo Horizonte ter a rede hoteira que tem hoje. A cidade e o estado cresceram muito nos últimos anos e os hotéis não acompanharam esse crescimento”, disse.
O secretário da Secopa/MG, Sérgio Barroso, também acredita que a cidade tem um potencial não realizado em hotelaria. “Os bons hotéis de Belo Horizonte têm um taxa de ocupação acima de 90%. Os melhores hotéis de Paris, para onde vão milhões de visitantes todo ano, não chegam a 70%. É um problema que será resolvido com os novos hotéis em construção e em processo de aprovação”, disse.
10 mil novos quartosPara sanar esse problema, 29 hotéis entre três e cinco estrelas serão construídos nos próximos três anos, com um total de 6.777 novos quartos. Belo Horizonte passará a ter, no mínimo, quatro hotéis cinco estrelas, entre eles o novo hotel do grupo Fasano que será instalado no antigo prédio do Ipsemg, na praça da Liberdade, um edifício histórico em um dos pontos mais nobres da capital mineira.
Outros grupos como o Wyndham também estão interessados em suprir a demanda de hotéis para a Copa –os norte-americanos terão quatro hotéis novos na região, sendo três de quatro estrelas e um de cinco. O Ramada Lagoa Santa, que foi inaugurado recentemente, é o primeiro destes.
Mas o interesse em investir na rede hoteleira de Belo Horizonte tem razões mais profundas, além da Copa do Mundo ou da alta demanda atual. Recentemente, uma nova lei alterou os limites de construção para hotéis, centros de convenções e hospitais, permitindo um número maior de quartos e área útil em relação à área do terreno.
Com isso, a tendência é de que novos investimentos, além dos já anunciados, apareçam a tempo de aproveitar o movimento da Copa na cidade, ou até mesmo de uma eventual abertura. Segundo a prefeitura de Belo Horizonte, está sendo negociada a implantação de outros 11 hotéis até 2014, quatro deles de cinco estrelas.
Se forem concretizados, os novos empreendimentos teriam 2.592 novos quartos entre três e cinco estrelas, totalizando mais de 10 mil novos quartos neste padrão, talvez o suficiente para a cidade sonhar mais alto com a abertura da Copa de 2014.
Link: Portal da Copa http://www.copa2014.org.br/noticias/6740/BELO+HORIZONTE+AMPLIA+PARQUE+HOTELEIRO+PARA+A+COPA.html
Mas na capital mineira, que conta com apenas um único hotel no padrão cinco estrelas, o problema é muito mais qualitativo que quantitativo. A Fifa, em suas normas, não faz uma exigência clara sobre o número de leitos ou sobre padrão de qualidade de hotéis nas cidades-sede, mas a expectativa é de que a rede local seja capaz de receber um terço da capacidade do estádio em que os jogos acontecerão.
No caso, 23 mil hóspedes seria o mínimo, considerando que o Mineirão abrigará até 69 mil torcedores.
A Fifa recomenda que existam quatro hotéis de alto nível disponíveis --dois para as seleções, um para a própria federação, e outro para personalidades importantes, o que é um problema para Belo Horizonte. Para a abertura da Copa --pleiteada pela cidade-- certamente se espera um número ainda maior, pelo interesse de chefes de estado, celebridades e outros turistas que exigem um padrão elevado de hospedagem.
Segundo o presidente do Comitê Executivo municipal da Copa, Tiago Lacerda, a demanda por hotéis de quatro e cinco estrelas é algo que já existe na cidade. “Esse não é um problema para a Copa do Mundo. É um problema para ontem. Independente da Copa, é inadmissível Belo Horizonte ter a rede hoteira que tem hoje. A cidade e o estado cresceram muito nos últimos anos e os hotéis não acompanharam esse crescimento”, disse.
O secretário da Secopa/MG, Sérgio Barroso, também acredita que a cidade tem um potencial não realizado em hotelaria. “Os bons hotéis de Belo Horizonte têm um taxa de ocupação acima de 90%. Os melhores hotéis de Paris, para onde vão milhões de visitantes todo ano, não chegam a 70%. É um problema que será resolvido com os novos hotéis em construção e em processo de aprovação”, disse.
10 mil novos quartosPara sanar esse problema, 29 hotéis entre três e cinco estrelas serão construídos nos próximos três anos, com um total de 6.777 novos quartos. Belo Horizonte passará a ter, no mínimo, quatro hotéis cinco estrelas, entre eles o novo hotel do grupo Fasano que será instalado no antigo prédio do Ipsemg, na praça da Liberdade, um edifício histórico em um dos pontos mais nobres da capital mineira.
Outros grupos como o Wyndham também estão interessados em suprir a demanda de hotéis para a Copa –os norte-americanos terão quatro hotéis novos na região, sendo três de quatro estrelas e um de cinco. O Ramada Lagoa Santa, que foi inaugurado recentemente, é o primeiro destes.
Mas o interesse em investir na rede hoteleira de Belo Horizonte tem razões mais profundas, além da Copa do Mundo ou da alta demanda atual. Recentemente, uma nova lei alterou os limites de construção para hotéis, centros de convenções e hospitais, permitindo um número maior de quartos e área útil em relação à área do terreno.
Com isso, a tendência é de que novos investimentos, além dos já anunciados, apareçam a tempo de aproveitar o movimento da Copa na cidade, ou até mesmo de uma eventual abertura. Segundo a prefeitura de Belo Horizonte, está sendo negociada a implantação de outros 11 hotéis até 2014, quatro deles de cinco estrelas.
Se forem concretizados, os novos empreendimentos teriam 2.592 novos quartos entre três e cinco estrelas, totalizando mais de 10 mil novos quartos neste padrão, talvez o suficiente para a cidade sonhar mais alto com a abertura da Copa de 2014.
Link: Portal da Copa http://www.copa2014.org.br/noticias/6740/BELO+HORIZONTE+AMPLIA+PARQUE+HOTELEIRO+PARA+A+COPA.html
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